"Poderíamos aqui meditar sobre como seria saudável também para a nossa sociedade atual se num dia as famílias permanecessem juntas, tornassem o lar como casa e como realização da comunhão no repouso de Deus" (Papa Bento XVI, Citação do livro Jesus de Nazaré, Trad. José Jacinto Ferreira de Farias, SCJ, São Paulo: Ed. Planeta, 2007, p. 106)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Concluído processo diocesano da causa de canonização de Jérôme Lejeune

Cerimônia acontece na catedral de Nôtre-Dame em Paris

PARIS, sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org) -

No próximo dia 11 de abril será encerrado o processo diocesano da causa de beatificação e canonização de Jérôme Lejeune, com a missa pela vida na catedral de Nôtre-Dame, na capital francesa.
Casado e pai de família, Lejeune (13 de junho de 1926 - 3 de abril de 1994) era médico e pesquisador. Pai da genética moderna, recebeu o prêmio Kennedy 1962 pela descoberta da causa cromossômica da trissomia 21. Conhecido por tratar e acompanhar pacientes com deficiência intelectual e pelo compromisso em favor da vida humana, foi membro da Academia de Ciências Morais e Políticas e reconhecido com numerosos títulos internacionais.
Em 1997, durante a Jornada Mundial da Juventude na França, o papa João Paulo II foi rezar em Châlo Saint Mars (Essonne) diante do túmulo do amigo, a quem tinha nomeado como o primeiro presidente da Academia Pontifícia para a Vida.
Quatro anos e meio depois da abertura da causa de beatificação e canonização (28 de junho de 2007) e dezoito anos depois do falecimento de Lejeune (3 de abril de 1994), chega ao fim a etapa diocesana do processo de beatificação e canonização, que consiste em um trabalho de instrução realizado com o apoio assíduo de voluntários, peritos historiadores, cientistas e teólogos, cuja tarefa é reunir todas as informações sobre a vida e as virtudes do servo de Deus, provenientes de arquivos e depoimentos, além de relatórios dos peritos.
“Chegamos ao fim da fase informativa. Neste estágio não há nenhuma conclusão da Igreja ainda, porque o estudo qualitativo da vida e das virtudes será feito na etapa romana, depois do encerramento do processo diocesano”, explica o padre Jean-Charles Nault, postulador da causa e pároco de Saint-Wandrille.
“Muitos testemunhos de oração pela beatificação de Jérôme Lejeune chegam até nós do mundo inteiro, enviados pelas famílias que o conheceram e por uma nova geração de jovens comprometidos com o Serviço da Vida, além de pessoas sábias que estão felizes por manifestar que não existe contradição entre a fé e a ciência”, acrescenta Mayté Varaut, presidente da Associação de Amigos do Professor Jérôme Lejeune. “É um impulso que vai além de nós mesmos”.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Mais uma mãe de família nos altares!

Beata Hildegarda Burjan: Política e mãe de família rumo aos altares

ROMA, (ACI) .-

Em Viena, na Áustria, o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, o Cardeal Angelo Amato elevou aos altares a Beata Hildegard Burjan, uma mãe de família que se destacou por sua atividade política e de caridade.

Por ocasião da oração do Ângelus dominical diante dos milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro do Vaticano, o Papa Bento XVI exortou os fiéis a agradecerem a Deus, pelo exemplo de vida da nova Beata.


"Queridos irmãos e irmãs, hoje em Viena é proclamada a Beata Hildegard Burjan, mãe de família secular, que viveu entre o século 1800 e 1900, e foi fundadora da Sociedade das Irmãs da Caritas Socialis. Louvado seja o Senhor por este testemunho do Evangelho!", exclamou.

Hildegard nasceu no seio de uma família judia não praticantes. Em sua juventude, se dedicou a política e se uniu em matrimônio  com um engenheiro judeu húngaro, Alexander Burjan

Em 1909, Hildegard ficou doente devido a um problema grave no rim que estava prestes a levá-la à morte. No hospital, as freiras começaram a orar por sua pobre saúde e ela melhorou.

Hildegard atribuía a cura a um milagre, e assim ela conheceu a Deus, e durante a sua convalescença no hospital, observando o trabalho social que as freiras desenvolveram no hospital e pediu para ser batizada e unir-se à Igreja Católica.
Mais tarde, ela ficou grávida e os médicos sugeriram que ela abortasse o bebê devido aos seus problemas renais. Hildergarda considerou esta sugestão como um assassinato e arriscou sua vida para dar à luz ao bebê, que nasceu em perfeitas condições.

Em 1919, Hildegarda decidiu fundar a Sociedade Caritas Socialis, composta por mulheres dedicadas aos cuidados a assistências de pessoas convalescentes, doentes e insanos. Além disso, também fundou lares para mães solteiras, jovens e mulheres sem lares, e várias agências de distribuição de comida quente para os pobres.
Foi também a primeira mulher a ser membro do Conselho Municipal da Cidade de Viena em 1918 pelo Partido Social Cristão e em 1919 foi deputada pelo mesmo partido no Conselho Nacional da Áustria.

Hildegarda morreu no ano de 1933, aos 50 anos de idade. Seu lema era: "Entregue totalmente Deus e totalmente à humanidade."

Em 1963 o então Bispo da Áustria Franz König iniciou sua causa de beatificação, em 2007 foi declarada venerável e em 2011 foi reconhecido um milagre pela sua intercessão.

Fonte: ACI Digital